“O cliente é soberano”, diz Azul sobre a batalha política do caso do Galeão e Santos Dumont

Divulgação – Azul

A Azul Linhas Aéreas acredita que o passageiro deve ter o poder de decisão sobre qual aeroporto voar no Rio de Janeiro. Vale lembrar que a empresa tinha o plano inicial de estabelecer um hub no Rio de Janeiro, mas a ideia não foi muito bem recebida pelos políticos fluminenses na época, que colocaram barreiras e condições para a companhia ser carioca de fato, incluindo mais voos no Galeão do que ela gostaria.

Isto desagradou os fundadores da companhia, que começaram a olhar a outro aeroporto, até descobrirem Viracopos, que hoje tem mais voos do que o Galeão.

Atualmente, no Rio de Janeiro, a Azul mantém o foco no Santos Dumont, com um pequeno centro de conexões, voos diretos para todas as regiões do país (exceto a Norte). Já no Galeão, tem voos apenas para Viracopos. Os passageiros que voam Azul costumam preferir o aeroporto central carioca ao invés do Galeão, que é mais distante, com acesso precário e perigoso.

Segundo Alex Malfitani, Chefe de Finanças da Azul, informou ao Valor Econômico, a empresa acredita que o problema no Galeão não é a competição com o Santos Dumont, e que a “Azul acredita na soberania do cliente”, apontando que os passageiros escolhem o aeroporto menor por comodidade e facilidades.

Até o momento, o plano é relicitar o Galeão junto da privatização do Santos Dumont, e até o leilão acontecer limitar os voos no aeroporto central, que podem cair pela metade.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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