Parentes das vítimas do voo MH-17 colocam 298 cadeiras vazias em frente à embaixada russa

Foto de afaizal via Deposit Photos (sob licença)

Neste domingo, parentes das vítimas do desastre do voo MH-17 se reúnem pela sexta vez em protesto à atitude do governo russo ao não reconhecer sua responsabilidade no acidente de 17 de julho de 2014.

O grupo “Truth Finding MH17”, associação de e para parentes, organizará esta manifestação em frente à embaixada russa em Haia, composta por 298 assentos vazios, uma representação das pessoas que perderam suas vidas na queda do Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines, derrubado por um míssil enquanto sobrevoava um território da Ucrânia ocupado pela Rússia.

A manifestação é uma reivindicação dos parentes pela justiça e verdade. “Mesmo depois que se passaram oito anos desde o desastre e que foi realizado um processo penal de quase três anos, o país ainda não reconheceu o papel que desempenhou na queda do avião”, informou a organização em comunicado.

Em 2022, o tribunal de Haia, que investigou o incidente, condenou a prisão perpétua à revelia, dois russos e um ucraniano por seu envolvimento com o desastre. Foragidos, eles nunca foram presos.

O relatório final do tribunal apontou “uma abundância de evidências” que apontava para a conclusão de que o avião foi abatido por um míssil Buk num campo agrícola da Ucrânia oriental. O desastre custou 193 vidas holandesas.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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