Passageiras recebem conta de R$ 2.000 por bagagem extra; testemunha acusa aérea de racismo

Agentes de aeroporto da United Airlines exigiram o valor de US$ 400 (cerca de R$ 2.000) para despachar malas de duas passageiras em um voo, gerando repercussão nas redes sociais e até uma denúncia de racismo.

No final, elas não poderiam embarcar porque não possuíam o dinheiro para pagar pelo despacho, mas a situação foi resolvida graças à bondade de um outro viajante que acabou pagando a taxa com seu próprio cartão de crédito.

O músico e residente em Oregon, JT Flowers, presenciou todo o ocorrido no portão de embarque e relatou que as mulheres, que ele descreveu como “negras e com dificuldade no inglês”, foram informadas que não poderiam voar por não terem conseguido pagar os US$ 400 para despachar duas pequenas bolsas.

Flowers tentou intervir e pagar a taxa, mas a companhia aérea resistiu inicialmente até que as mulheres pudessem embarcar graças à gentileza do músico. Flowers também mencionou que as passageiras carregavam apenas duas pequenas bolsas, o que não justificaria a taxa de US$ 400 imposta pela companhia aérea.

Não está totalmente esclarecido o motivo da taxa extra. É possível que elas já tinham despachado outras malas e estavam excedendo o limite estabelecido pela United, que cobra US$ 200 por uma terceira mala despachada.

Embora os detalhes exatos do incidente não tenham sido divulgados, é possível que as passageiras estivessem seguindo todas as regras da United, mas a aplicação rigorosa das mesmas acabou resultando em uma surpresa desagradável e um grande gasto inesperado. A reação das redes a isso foi

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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