Um incidente incomum aconteceu no dia 7 de junho quando um piloto em férias ajudou a pilotar um avião da Air Canada após o primeiro-oficial adoecer. O Conselho de Segurança de Transporte do Canadá confirmou o incidente, que foi reportado pela mídia internacional.
O piloto, que estava a bordo como passageiro, providenciou sua ajuda quando o copiloto ficou doente inesperadamente e, portanto, impossibilitado de prestar seus serviços. Dados do TSB indicam que o copiloto foi atendido por serviços de emergência quando o avião parou no portão.
A Air Canada deu mais detalhes sobre o ocorrido, revelando que após o copiloto ser removido do comando, um outro piloto assumiu as funções, garantindo que “houvesse dois pilotos na cabine de comando, como usualmente”. No entanto, apesar da “sorte” de haver outro piloto da companhia a bordo, caso essa não fosse uma realidade, o comandante teria condição de aterrissar sozinho.
A empresa canadense também destacou a rápida ação dos pilotos para garantir a segurança dos passageiros e outros membros da equipe de voo, ressaltando que o pronto atendimento garantiu uma aterrissagem sem ocorrências graves.
Esse não é o único caso de piloto voando como passageiro, mas que acaba assumindo uma função a bordo. Em março, um piloto de outra companhia aérea ajudou a voar Boeing 737 da Southwest Airlines após o comandante adoecer durante a decolagem. O piloto precisou comprovar suas credenciais antes de pilotar a aeronave.
Em geral, as companhias exigem a melhor formação dos tripulantes de voo e a boa condição de saúde, para garantir a segurança dos passageiros e dos demais tripulantes nas cabines, mas como seres humanos, eles também estão sujeitos a imprevistos de saúde. Isso também faz com que se questione a proposta de atores da indústria da aviação de fazer voos com apenas um piloto a bordo.
