Em um caso curioso ocorrido recentemente, um passageiro taiwanês de 22 anos foi preso no Aeroporto Suvarnabhumi, em Bangkok, na Tailândia, após ser flagrado tentando contrabandear um cão-da-pradaria, e duas lontras em suas calças, reportou o NY Post citando a imprensa tailandesa.
O turista foi abordado por oficiais de segurança antes de embarcar em seu voo para Taipei, depois de chamarem a atenção para o volume incomum em suas calças, que se movimentava de maneira estranha.
Inicialmente, o homem passou por uma série de escaneamentos que indicaram algo suspeito e os oficiais alfandegários decidiram realizar uma revista mais minuciosa, revelando as duas lontras asiáticas de garras pequenas e um cão-da-pradaria que ele tentava esconder na roupa íntima.
As autoridades tailandesas afirmaram que o homem estava tentando embarcar em um voo da Thai Airways para Taiwan com os animais, violando regulamentações destinadas a proteger a fauna selvagem ameaçada e exótica.
O suspeito agora enfrenta uma série de acusações sob a Lei Aduaneira da Tailândia, a Lei de Epidemias Animais e a Lei de Conservação e Proteção Animal.
“Tailândia não é uma porta de entrada para o contrabando de animais exóticos para fora do país“, explicou Phanthong Loykulnant, porta-voz do departamento alfandegário da Tailândia. “Vamos capturar qualquer pessoa que tente levar animais em aviões.“
Infelizmente, no entanto, os oficiais alfandegários nem sempre conseguem capturar os infratores antes que saiam do país. Em outubro, conforme noticiou o AEROIN, dois passageiros conseguiram passar pelo Aeroporto Suvarnabhumi e embarcar em um voo da VietJet para Taipei com uma verdadeira coleção de animais exóticos, incluindo 28 tartarugas, duas lontras, vários roedores, uma cobra e um marmota.
O casal só foi detido quando dois dos animais escaparam durante o voo para Taiwan, alertando os demais passageiros e a tripulação, que acionaram as autoridades para detenção e interrogatório adicional na chegada.
Os oficiais de segurança no Aeroporto Suvarnabhumi realmente notaram algo incomum na bagagem do suspeito durante a rotineira triagem de raios-x, mas quando foi sinalizado para uma inspeção mais detalhada, um segundo oficial deixou de abrir efetivamente a bagagem para olhar dentro.
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