Passageiros de voo transatlântico são obrigados a dormir em quartel após problema no avião e desvio

Passageiros da Delta Air Lines em um voo transatlântico foram obrigados a passar a noite em quartéis militares em uma remota província canadense depois que a aeronave apresentou um problema mecânico.

O voo DL-135 estava a caminho do Aeroporto Schiphol de Amsterdã para Detroit em 10 de dezembro, quando a aeronave encontrou um problema com o equipamento de degelo em um de seus motores.

O voo foi então forçado a fazer um desvio de emergência em Goose Bay, Newfoundland, a mais de 2.600 quilômetros de Detroit. A aeronave pousou em segurança no Aeroporto de Goose Bay por volta das 15h, horário local.

Os passageiros do voo foram às redes sociais para compartilhar a experiência, com um deles descrevendo o pouso como o “mais selvagem pouso de emergência”, em uma certa dose de exagero.

O Aeroporto de Goose Bay foi estabelecido durante a Segunda Guerra Mundial para servir como parada de pouso e abastecimento de voos transatlânticos. Durante a guerra, 24.000 aeronaves canadenses e americanas passaram por ali, tornando-o o aeroporto mais movimentado do mundo naquela época.

Todos os 270 passageiros do voo DL-135, além dos três pilotos e sete comissários de bordo, passaram a noite em um quartel militar em Goose Bay.

Um passageiro, Tory Santoro, de Michigan, disse à Fox News que o quartel “parecia um hotel“. A Delta posteriormente informou que trabalhou com as autoridades no local para fornecer comida e água para os passageiros, que também serão compensados ​​pelo inconveniente.

A companhia aérea enviou outra aeronave para buscar os passageiros. No entanto, esse voo só estava programado para partir de Goose Bay na tarde do dia seguinte.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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