Passageiros judeus são deixados no pátio após motorista do ônibus do aeroporto recusar seu transporte

Cerca de 900 judeus de Detroit voaram para Washington, D.C., para participar de uma marcha de protesto contra o Hamas e exigir o retorno dos reféns que foram capturados em 7 de outubro.

No entanto, os motoristas de ônibus que foram contratados para buscá-los no Aeroporto Internacional Washington Dulles recusaram-se a prestar o serviço quando souberam do propósito da viagem. Cerca de 600 pessoas conseguiram encontrar transporte, mas 300 judeus ficaram presos na pista do aeroporto por várias horas.

David Kurzmann, da Federação Judaica da Região Metropolitana de Detroit, relatou que a empresa de ônibus informou que estavam enfrentando resistência de motoristas devido aos planos dos viajantes. Essa recusa por parte dos motoristas foi interpretada como um ato deliberado e que pode resultar em punições.

Apesar disso, muitas pessoas conseguiram participar da marcha, mesmo com um número limitado de ônibus. Elas acabaram se acomodando umas no colo das outras e nos corredores.

A marcha contou com a presença de líderes proeminentes, como o senador Chuck Schumer, o presidente da Câmara, Mike Johnson, e o líder democrata da Câmara, Hakeem Jefferies. Acredita-se que o número de reféns mantidos pelo Hamas atualmente seja superior a 200, e não tem havido acesso da Cruz Vermelha a essas pessoas.

O Hamas tem sido acusado de estupros em massa e tortura, além de se esconder entre civis e operar em túneis sob hospitais. O grupo também é acusado de desviar bilhões de dólares em ajuda ao povo palestino.

A situação atual é resultado do pior ataque terrorista da história de Israel. A guerra é trágica em qualquer circunstância, mas se torna ainda pior quando os grupos militantes se escondem entre a população civil.

As ações por parte do grupo terrorista afetam negativamente os palestinos e impede a possibilidade de um Estado palestino viável. A solução pacífica para o conflito entre israelenses e palestinos continua sendo essencial para a segurança e o bem-estar de ambos os povos.