Passagem aérea foi o item que mais teve impacto na inflação no mês

As passagens aéreas voltaram a liderar o principal índice inflacionário, com alta no mês de outubro de até 30% em alguns estados.

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O IBGE divulgou ontem o O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que foi foi de 0,21% em outubro, 0,14 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de setembro (0,35%). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,96% e, em 12 meses, de 5,05%, acima dos 5,00% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2022, a taxa foi de 0,16%.

Sete dos nove grupos pesquisados registraram alta em outubro. A maior variação (0,78%) e o maior impacto (0,16 p.p.) vieram de Transportes pelo segundo mês consecutivo. Os grupos Saúde e cuidados pessoais (0,28%) e Habitação (0,26%) também registraram alta e contribuíram com 0,04 p.p. cada.

No grupo dos Transportes (0,78%), o subitem passagem aérea subiu 23,75% e teve o maior impacto individual no índice do mês (0,16 p.p.). Quanto aos índices regionais, oito áreas tiveram alta em outubro. A maior variação foi registrada em Goiânia (0,63%), em boa parte por conta da alta da passagem aérea que chegou a 30,33% no estado.

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 15 de setembro e 13 de outubro (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de agosto a 14 de setembro (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Pela Assessoria de Imprensa do IBGE

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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