Uma ocorrência bastante grave foi registrada em um voo da italiana ITA Airways, devido ao piloto ter dormido em voo e, por consequência, até caças terem sido acionados para interceptar a aeronave.
A aeronave envolvida, segundo reporta o The Aviation Herald, foi o Airbus A330-200 registrado sob a matrícula EI-EJP, quando estava realizando o voo AZ-609, que partiu de Nova York-JFK, nos Estados Unidos, no dia 30 de abril com destino a Roma-Fiumicino, na Itália.
Segundo as informações que se tornaram conhecidas nesta semana, o avião estava em rota a 38 mil pés de altitude (11.580 metros) a cerca de 200 mulhas náuticas (370 km) a noroeste de Marselha, França, quando a comunicação foi passada para o Centro de Controle de Marselha.
Porém, os pilotos do voo não fizeram contato com o Centro de Marselha por 10 minutos. Diante da falta de comunicação, aviões de caça foram despachados, mas não precisaram interceptar o A330, já que a tripulação finalmente começou a se comunicar com o centro de controle após os 10 minutos. A aeronave continuou para Roma para um pouso seguro sem mais incidentes.
De acordo com relatos da mídia na Itália, a companhia aérea demitiu o comandante após uma investigação interna sobre a ocorrência. A ITA Airways afirmou que o piloto apresentou um comportamento inconsistente com as regras comportamentais e de trabalho, bem como mostrou uma discrepância em suas entrevistas quanto aos fatos apurados pela investigação.
No momento da ocorrência o primeiro oficial (co-piloto) estava tirando um cochilo aprovado, porém, o comandante também adormeceu nos controles. No entanto, em suas entrevistas, ele alegou ter havido um problema com os dispositivos de comunicação.
A investigação não encontrou falhas nos sistemas de comunicação. A aeronave estava voando no piloto automático, de modo que a ocorrência não representou nenhum perigo para a aeronave ou seus ocupantes.