Pilotos e comissários terão que andar com rastreadores e serão monitorados, em Hong Kong

Foto: Cathay Pacific

Algumas tripulações de voos da companhia aérea Cathay Pacific, com sede em Hong Kong, serão rastreadas eletronicamente quando retornarem à sua base. Essa é mais uma atitude extrema tomada pela empresa, como parte da dramática resposta à pandemia no território chinês.

Com a medida, os pilotos de carga e a tripulação de cabine que trabalha em voos de ida e volta somente de carga serão obrigados a usar uma etiqueta de monitoramento eletrônico por pelo menos três dias enquanto estiverem em prisão domiciliar virtual, relatou a Bloomberg. Enquanto isso, para os tripulantes de voos de passageiros, continua obrigatória a quarentena por, pelo menos, 14 dias sempre que retornarem a Hong Kong.

Cargueiros

O governo de Hong Kong tem requisitos um pouco menos rigorosos para a tripulação de cargueiros, porque a imposição de um bloqueio completo de duas semanas aos pilotos de carga colocaria em risco o fornecimento de alimentos frescos e outros suprimentos essenciais do território. Além disso, eles têm menos contatos com outras pessoas.

A tripulação de carga pode se auto-isolar em casa, mas as autoridades estão preocupadas, sobretudo após o caso dos dois comissários de bordo que quebraram sua quarentena doméstica e infectaram pessoas locais com a variante ômicron.

De acordo com as regras mais recentes, a tripulação de carga pode quebrar a quarentena quando tiver um resultado negativo de um teste de PCR realizado no dia 3 após sua chegada. Até lá, uma etiqueta eletrônica garantirá que a tripulação não deixe seu endereço residencial durante o período de quarentena.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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