Depois que o governo boliviano decidiu proceder ao cancelamento do registro dos quatro Embraer E190 da Amaszonas, a empresa foi obrigada a suspender temporariamente todos os seus voos regulares a partir desta terça-feira, 8, informou o Aviacionline.
A companhia aérea boliviana suspenderá os voos programados e indicou que o pessoal da empresa entrará em contato com os passageiros para reagenda-los. Da mesma forma, a empresa encerra um comunicado indicando que realizará a defesa “perante as instâncias correspondentes de acordo com a lei”.
Para a terça-feira, a Amaszonas tinha programado cerca de vinte voos entre chegadas e partidas em sua base principal no aeroporto de Viru Viru, em Santa Cruz de la Sierra, outros doze no aeroporto de El Alto, em La Paz, e seis em Cochabamba. Além dessas cidades, a Amaszonas voa atualmente para Sucre, Iquique (Chile) e Assunção (Paraguai).
A DGAC (Direção Geral de Aeronáutica Civil) boliviana realizou uma coletiva de imprensa conjunta na manhã de segunda-feira, 7 de agosto, com o Ministério de Obras Públicas, o serviço Naabol (Navegação Aérea e Aeroportos da Bolívia) e a ATT (Autoridade de Regulação e Supervisão) . de Telecomunicações e Transportes), no qual confirmou que a partir de terça-feira ocorrera retirada das quatro matrículas dos aviões em conflito entre a locadora e a Amaszonas.
Os referidos aviões serão impedidos de realizar voos comerciais, pelo que serão efetivamente desativados. As aeronaves, com as matrículas CP-3135, CP-3142, CP-3145 e CP-3171, são da variante 190LR, anteriormente operadas pela China Southern Airlines e possuem 110 assentos em classe única, com exceção do CP-3171, que tem 114 assentos na econômica
O CP-3171 tem outra particularidade, já que passou brevemente pela Amaszonas Uruguai, de dezembro de 2019 até a suspensão das operações da subsidiária Charrúa – na época, também relatada como temporária -, em dezembro de 2020.
A Amaszonas não tem voos para o Brasil, atualmente.