A fabricante Hybrid Air Vehicles (HAV) informa que, em colaboração com o pessoal de defesa dos EUA, buscará revolucionar a logística e a comunicação marítima, transformando a maneira como a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA conduzem operações no Pacífico e em outros ambientes contestados e distribuídos.
Os capitães do Corpo de Fuzileiros Navais Ben Cohen e John Schmaltz, enquanto alunos da Escola de Pós-Graduação Naval (NPS), se interessaram pelas aplicações de defesa de aeronaves híbridas civis como o Airlander, aeronave atualmente em desenvolvimento pelo HAV, como uma tecnologia disruptiva, e foram apresentados ao HAV através da rede de ex-alunos da NPS.
Sua tese, que serve como um guia para interação e engajamento do pessoal do Departamento de Defesa para navegar no ecossistema de inovação enquanto avalia plataformas de transporte de grande capacidade desenvolvidas comercialmente, tem sido fundamental no trabalho atual com HAV.
No desenvolvimento mais recente deste trabalho, o Fundo de Melhoria da Capacidade de Energia Operacional (OECIF), do Escritório de Energia Operacional do Departamento de Defesa (DOD), recentemente anunciou financiamento para o projeto Apoio Logístico de Carbono Zero por Meio de Aeronave Híbrida (Zero Carbon Logistics Support Via Hybrid Aircraft).
Essa colaboração inovadora entre o Comando Indo-Pacífico (INDOPACOM) dos EUA e a HAV pode aprimorar as operações de logística, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR) e as comunicações no Pacífico.
O projeto alavanca a inovação comercial para adotar e adaptar tecnologia de aviação comercial sustentável, mudar conceitos operacionais e abordar lacunas de capacidade logística.
A falta de infraestrutura existente dentro do INDOPACOM limita a atual flexibilidade de ativos para elevação inter/intra-teatro, onde o acesso a portos de águas profundas e aeródromos para acomodar aeronaves apropriadas é limitado.
Sem a necessidade de portos ou pistas, as aeronaves Airlander podem pousar em qualquer superfície razoavelmente plana, proporcionando resiliência e flexibilidade de mobilidade tão necessárias no suporte a operações marítimas distribuídas e combates expedicionários.
