Com a reabertura das fronteiras argentinas para o ingresso ao país de passageiros de qualquer parte do mundo, as expectativas do governo argentino são de que gradativamente a demanda e os voos aumentarão cada vez mais.
De acordo com informações do Governo da Argentina, esta primeira semana de novembro registrará a chegada de 217 voos internacionais, contra as 24 frequências de voo que ocorreram na primeira semana de julho, por exemplo.
Este número de operações permite estimar entre 5 a 8 mil passageiros por dia nos primeiros sete dias de novembro, o que representa uma reativação significativa do setor em poucos dias.
E o Brasil está incluído nesses cálculos. Até este domingo, quando se completam os primeiros 7 dias do mês, são estimados 30 voos partindo do Brasil para a Argentina, operados pela estatal Aerolíneas Argentinas e pela LATAM Brasil.
Os únicos países com mais opções de voos na semana do que o Brasil são os Estados Unidos, com 49, e o Chile, com 41.
Em função deste cenário, o Ministro dos Transportes, Alexis Guerrera disse que o Aeroporto de Ezeiza “está muito ativo com a reunião de familiares e amigos e com os turistas que chegam ao país graças a esta medida [de reabertura do país], que também significa uma reativação para milhares de argentinos que estão vendo sua atividade econômica em andamento. Está sendo uma boa primeira semana de reabertura, também em outros aeroportos”.
E também destacou: “Esse turismo é uma grande novidade para o transporte de longa distância, para hoteleiros, para feiras, gastronomia e muitos outros setores que já estão vendo suas atividades reativadas”.
Recentemente a companhia área estatal do país anunciou que fará novos voos para Florianópolis, em Santa Catarina, e Salvador, na Bahia.
Em entrevista, Pablo Ceriani, chefe da Aerolíneas Argentinas, monstrou-se entusiasmado com a conexão entre Brasil-Argentina: “Essa é uma ótima notícia, porque significa a volta desses dois destinos ao roteiro da Aerolíneas, mas também porque estamos fazendo isso com uma oferta importante. A conectividade com o Brasil é essencial tanto para o turismo emissor quanto para o receptivo”.
Com informações do Governo da Argentina