Realizada a 1ª operação não confinada de drones em aeródromo pelo DECEA, no Aeroporto do Galeão

Imagem: Azul Linhas Aéreas

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informa que realizou, na última terça-feira, dia 27 de fevereiro, a primeira operação não confinada de drones em aeródromo, ou seja, com o drone operando em área aberta do local, ao invés de confinado em um hangar, por exemplo.

O teste aconteceu durante o horário de funcionamento do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), através da inspeção da estrutura de uma aeronave por meio de drones, e teve como objetivo a avaliação dos órgãos reguladores em verificar a possibilidade de mudança nas normas para aprovação desse tipo de operação.

A operação contou com a coordenação de outros órgãos e empresas, como o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Azul Linhas Aéreas, concessionária RIOgaleão e as empresas Autazza, Donecle e Mainblade.

O teste aconteceu em uma aérea específica do pátio operacional do aeroporto, definida após acordo operacional estabelecido entre os órgãos reguladores, operadores e a administração aeroportuária.

Imagem: Azul Linhas Aéreas
Imagem: Azul Linhas Aéreas

Paralelamente, a área restrita à operação foi criada dentro do sistema DASA, para o órgão de tráfego aéreo local realizar a aprovação do seu uso, mediante a solicitação de voo no sistema de Solicitação de Acesso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARPAS).

As empresas Autazza, Donecle e Mainblade, que se candidataram para a realização da demonstração, comprovaram robustos parâmetros de segurança, como a aplicação de sistemas redundantes e de proteção, que interrompem o voo em caso de alguma perda de controle ou anormalidade.

Para o Chefe do Setor de Planejamento de Aeronaves Não Tripuladas do DECEA, Major Aviador Rodrigo Gonzalez Martins de Magalhães, a operação foi um sucesso.

“Os testes ocorreram de forma satisfatória e sem ocorrências. O DECEA apoia qualquer iniciativa que traga benefícios para a sociedade, desde que possamos comprovadamente manter os índices de segurança do espaço aéreo. Dessa forma, daremos prosseguimento ao trabalho junto aos demais órgãos reguladores para regulamentar os requisitos e condicionantes necessários para aprovação desse tipo de operação”, avaliou o Oficial.

Informações do DECEA

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

Veja outras histórias

ANAC quer saber o que a sociedade tem a dizer sobre...

0
A ANAC realizará uma sessão pública presencial para ouvir a sociedade e todos os interessados na discussão das regras gerais para o