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Reclamação argentina é relevada pelo Brasil e voos britânicos continuam para as Falkland

O protesto da Argentina sobre a quantidade de voos da Real Força Aérea Britânica (RAF) para as Ilhas Falkland que param no Brasil parece não ter surtido nenhum efeito.

A330 da RAF decola das Ilhas Falkland – UK MOD © Crown copyright 2021

Membros do governo argentino têm reclamado do excesso de voos com destino às Ilhas Malvinas, como chamam o arquipélago (ou Falkland, como é o nome oficial), justificando que não são apenas voos para levar suprimentos ordinários, senão para aumentar a presença militar britânica no local.

A passagem dos diversos aviões C-130 Hércules, Airbus A330MRTT Voyager e até o gigante Boeing C-17 Globemaster III, chamou a atenção dos moradores de Porto Alegre e São Paulo, onde as aeronaves fizeram reabastecimento, antes de seguirem viagem rumo ao sul.

Como o AEROIN comentou anteriormente, a prática ocorre desde o final da Guerra das Malvinas, onde a Argentina teve uma desastrosa derrota e se viu forçada a sair das ilhas, que continuaram sobre o domínio britânico. No entanto, o vizinho sul-americano reclama que, agora, os voos se intensificaram e reclamou publicamente sobre isso.

Como resposta, o Itamaraty adotou uma posição em que diz entender a reinvidicação argentina sobre as ilhas, mas que este fato não afeta a relação com o Reino Unido, que continua tendo sobrevoo e pouso autorizados no país, assim como a Rússia ou qualquer nação que não seja hostil.

Com isso, para frustração de alguns argentinos, os voos devem continuar, provavelmente em menor nível, já que a RAF declarou que o número maior de voos recentes se deveu ao início da temporada de exploração da Antártida.

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