Ainda com dificuldades para engatar a indústria aeronáutica, a Rússia não planeja altas taxas de produção de aviões civis em 2024. Hoje a Rússia fabrica apenas dois aviões: o Irkut MC-21 e o Sukhoi Superjet SSJ-100, concorrentes do Airbus A321 e Embraer E195-E2 respectivamente.
Eles estão no processo de nacionalização, já que contavam com muitos componentes ocidentais, principalmente os motores, e que ficaram indisponíveis após a Rússia decidir invadir a Ucrânia no início de 2022.
Agora, o vice-primeiro-ministro e chefe do Ministério da Indústria e Comércio, Denis Manturov, deu detalhes à RIA Novosti dos planos do governo para o ano que vem: “As entregas do SSJ-100 com motores nacionais PD-8 deverá começar no próximo ano, e a taxa de produção está mantida: Serão em torno de 20 jatos SSJ e seis MC-21, sendo que este último deverá completar a certificação de nacionalização até o final de 2024”.
A taxa de produção das duas aeronaves está bem abaixo das concorrentes: a Boeing produz em média 38 jatos Boeing 737 por mês, já a Airbus em torno de 45 A320 mensalmente, e a Embraer em torno de 3 por mês mas que dá um resultado anual de 39, bem acima dos 26 da Rússia.