
A S7 Airlines, a maior companhia aérea privada da Rússia, propriedade da família de Vladislav Filev, decidiu que vai manter seus jatos Embraer em voo além de 2024. A decisão foi revelada ao RBC pelo CEO, Dmitry Kudelkin. Com 17 dessas aeronaves na frota, a S7 acredita que essas aeronaves ainda estão em demanda, uma vez que as previsões do mercado são “discretas”.
Mesmo após a Embraer ter anunciado o encerramento das vendas de peças de reposição para Rússia à luz das sanções ocidentais, o que dificulta as operações das aeronaves, a decisão de continuar voando com aeronaves brasileiras é “totalmente razoável”, disse a S7.
A estratégia de longo prazo para as aeronaves, produzidas no início dos anos 2000, faz sentido para a empresa, que confirma que a idade não é fator crítico para uma aeronave desde que ela seja devidamente mantida, e sua segurança está diretamente ligada ao custo de manutenção.
Lanetsky frisa que, se as possibilidades de renovação da frota forem limitadas, as companhias aéreas russas terão que se adequar à situação atual, sem afetar a fidelização dos passageiros. Isso incluiu encontrar peças de reposição suficientes para os próximos anos, além do estoque atualmente disponível.
Sem opções ocidentais, a renovação da frota dependerá dos jatos locais como o Superjet e o MC-21.