O senador americano Marco Rubio (Republicanos, Flórida) expressou sua opinião sobre um tema controverso em um artigo no The Hill. Ele se referiu a uma campanha da Associação de Comissários de Voo AFA-CWA, que pressiona os legisladores para proibir bebês de colo em voos, a fim de obrigar as famílias a comprar um assento para todas as crianças, sem exceção, como medida de segurança.
Rubio argumentou que os pais já podem adquirir uma cadeirinha para seus bebês e que a proibição acabaria por incomodar milhões de famílias. Ele também alertou sobre o risco de muitos pais optarem por dirigir em vez de voar, colocando seus filhos em um maior risco estatístico de danos, lesões ou morte.
O presidente eleito da Academia Americana de Pediatria, Ben Hoffman, concordou com as preocupações de Rubio. Ele disse que, se as famílias viajarem de carro em vez de avião, estarão se colocando em um risco significativamente maior, devido às altas taxas de acidentes de carro.
O político também afirmou que a estrutura dos assentos em um avião sinaliza muito sobre nossos valores subjacentes. Ele observou que algumas decisões podem parecer insignificantes, mas na realidade reforçam a mensagem de que as crianças são um fardo. Ele também citou uma pesquisa do Wall Street Journal que descobriu que apenas 23% dos americanos com menos de 30 anos acreditam que ter filhos é muito importante. Rubio considera isso como uma sentença de quase-morte para a nossa sociedade.
Ele destacou a necessidade de derrubar obstáculos que podem tornar a vida das famílias mais difícil, e não erguer barreiras. Ele argumentou que o fato de as famílias terem que pagar US$ 500 ou US$ 1.000 extras para embarcar uma criança em um avião reforça a mensagem de que as crianças são um incômodo indesejável.
Rubio disse que não tem certeza se Sara Nelson, presidente do sindicato, pretende prejudicar as crianças. No entanto, ele acredita que os esforços de Nelson para proibir bebês de colo são totalmente equivocados.
