A Airbus divulgou os resultados financeiros e também estabeleceu uma meta para produção do seu maior jato da atualidade.
“Nós entregamos os resultados do primeiro trimestre de 2024 em um ambiente operacional que não mostra sinais de melhora. As tensões geopolíticas e na cadeia de suprimentos continuam. Nesse contexto, entregamos 142 aeronaves comerciais,” disse o CEO da Airbus, Guillaume Faury.
“Começamos 2024 com uma sólida entrada de pedidos em todos os nossos negócios. O forte impulso nas aeronaves de dois corredores (widebody) sustenta nossa decisão de aumentar a taxa de produção do A350 para 12 aeronaves por mês em 2028. Nossos planos de expansão estão continuando, apoiados pelos investimentos em nosso sistema de produção, enquanto nos baseamos em nossos pilares principais de segurança, qualidade, integridade, conformidade e segurança”, conclui o CEO.
Esta taxa de produção resultará em 144 aviões A350 produzidos por ano, um recorde absoluto para a Airbus quando se trata de jatos widebody de uma mesma família de aeronaves.
As encomendas brutas de aeronaves comerciais totalizaram 170 com o mesmo número de encomendas líquidas devido à ausência de cancelamentos. O backlog (encomendas pendentes de entrega) totalizou 8.626 aeronaves comerciais no final de março de 2024.
As receitas consolidadas aumentaram 9% para €12,8 bilhões de euros. Das 142 aeronaves comerciais entregues, 12 foram jatos regionais A220s, 116 aviões da família A320, 7 jatos A330s e 7 da família A350.
As receitas geradas pelas atividades de aeronaves comerciais da Airbus aumentaram 13%, refletindo principalmente o maior número de entregas. A expansão do projeto A220 continua em direção a uma taxa de produção mensal de 14 aeronaves em 2026, com foco na maturidade industrial e desempenho financeiro do programa.
No programa da família A320, a empresa está progredindo em direção à taxa de 75 aeronaves fabricadas por mês em 2026. A entrada em serviço do A321XLR continua prevista para o 3º trimestre de 2024. Nas aeronaves widebody, a empresa decidiu aumentar a taxa de produção do A350 para 12 aeronaves por mês em 2028 e continua a visar a taxa de 4 por mês para o A330 em 2024.
Via Assessoria de Imprensa da Airbus
