Senadores dos EUA pedem que se obriguem as companhias aéreas a transportar autoinjetores EpiPen

Três senadores dos Estados Unidos pediram à Administração Federal de Aviação (FAA) que obrigue as companhias aéreas a transportar autoinjetores EpiPen em seus kits médicos de emergência. Eles argumentam que a falta de regulamentação nesse sentido coloca os passageiros em risco de morte por choque anafilático durante os voos.

Os EpiPens contêm epinefrina e são essenciais para reverter os efeitos do choque anafilático. Eles podem ser administrados por pessoas leigas e são muito eficazes no tratamento de reações alérgicas graves. Antes, a FAA exigia apenas que as companhias aéreas transportassem frascos de dose única de epinefrina, que só podem ser administrados por profissionais médicos com uma seringa.

Alguns autoinjetores de epinefrina são transportados voluntariamente por algumas companhias aéreas, mas a falta de regulamentação específica permite a descontinuidade desses kits médicos de emergência.

Os senadores argumentam que é crucial ter os autoinjetores de epinefrina disponíveis em um ambiente como o de um avião, onde pessoal médico de emergência pode não estar presente. Eles alegam que não se pode contar apenas com a sorte para proteger a vida dos passageiros.

Uma médica residente também entrou em contato com uma companhia aérea depois de sofrer uma reação alérgica grave durante o voo. Felizmente, ela foi salva por um médico que estava a bordo.

Apesar das recomendações médicas para a inclusão dos autoinjetores de epinefrina em kits médicos de emergência, a FAA não considerou isso uma prioridade e ainda não estabeleceu regulamentações para tornar isso obrigatório.

Os senadores pediram à FAA que reveja sua posição e exigiram um briefing sobre o assunto no início do próximo ano. Essa ação é necessária para garantir a segurança e bem-estar dos passageiros durante os voos.