A Real Força Aérea da Suécia decidiu por não comprar aviões novos, nem trocar de fabricante, e que terá aeronaves Super Hércules na sua frota.
Atualmente, a frota de transporte da Real Força Aérea sueca conta com seis turboélices C-130 Hércules da série H, fabricados na década de 1960, sendo da mesma variante e com idade similar aos Hércules operados pelo Brasil. Os aviões já estão no limite da sua idade operacional e estavam na lista de substituição da Suécia já há alguns anos, mas agora uma decisão foi feita.
Ao invés de atualizar os aviões ou comprar algum novo de fábrica, o Comandante da Força Aérea, Carl-Johan Edström, anunciou que serão adquiridos C-130J Super Hércules usados, oriundos da Itália. A decisão visa reduzir custos de transição de pilotos e, principalmente, o tempo para renovação da frota, que é menor do que esperar um avião novo ficar pronto ou enviar os C-130H para mais uma atualização.
Segundo o militar informou ao site Key.aero, serão ao menos 4 aeronaves que estavam estocadas na Itália. Os italianos da Aeronautica Militare contam com 20 aviões Super Hercules, sendo 6 deles aptos para reabastecimento em voo, segundo dados da FlightGlobal.
Já os suecos têm apenas um Hercules com a sonda de reabastecimento instalada, mas ainda será esclarecido se algum exemplar do quarteto vindo da Itália terá este recurso instalado.
O C-130J Super Hercules começou a ser fabricado no final da década de 1990 e é a última versão da família consagrada de aeronaves, que começou sua história em 1954. A principal mudança está na aviônica, agora com painéis digitais, e nos novos motores Rolls-Royce AE 2100D3. Ele é o principal concorrente do Embraer C-390 Millenium, que foi desenvolvido no Brasil para substituir os C-130E/H da Força Aérea Brasileira, que, assim como a Suécia, opera os caças suecos Gripen.
