A Surinam Airways recebeu nessa semana o Boeing 777-200ER que substituirá seu problemático Airbus A340-300 até que um Boeing 787 se junte à frota em breve. Em suas redes sociais, a empresa compartilhou um vídeo no qual o dispositivo pode ser visto de todos os ângulos.
Tanto pela imagem quanto pelo vídeo, é possível conhecer a pintura adotada pela companhia nessa aeronave. Nota-se que a aeronave tem uma pintura provisória, com fuselagem e estabilizador vertical totalmente branco, com o nome da empresa discretamente colocado próximo da cabine dos pilotos.
Dezessete anos, mas confortável por dentro
O avião de 17 anos de idade recebeu a matrícula PZ-TCU e, antes de voar para a Surinam, voou na Singapore Airlines, o que é visível na cabine de passageiros, já que ele conserva o interior de seu operador anterior.
Dentro, são 26 assentos na Classe Executiva em uma configuração 1-2-1 e 245 assentos na Econômica, em um confortável 3-3-3 (normalmente, os 777s usam o esquema 3-4-3).
Voos para Amsterdã
A Surinam Airways usará essa aeronave no serviço regular entre Paramaribo e Amsterdã a partir do início do próximo ano. Até lá, a empresa continuará a usar aeronaves alugadas, como um Airbus A340-300 da Air Belgium e um Boeing 777-200ER da Privilege Style.
Segundo informações do Routes Online, o 777 aparece alocado na rota até o final de 2020. Atualmente essa é a programação (em hora local).
- Às quartas, o voo PY994 decola de Paramaribo às 18h20 e pousa às 07h20 do dia seguinte em Amsterdã. O retorno acontece no mesmo dia como PY993, decolando da Holanda às 10h20 e pousando às 15h50 no Suriname.
- Às sextas, sábados e domingos, o voo PY994 decola às 23h20 e pousa em Amsterdã às 12h20 do dia seguinte. A volta acontece às 15h15 com pouso no Suriname às 20h45, no voo PY993
Quebra-galho enquanto o 787 não vem
De início, a Surinam Airways concluiu um acordo com a Boeing para a locação de um Boeing 777-200ER, que substituirá imediatamente o A340. Daqui a dois anos, um Boeing 787 Dreamliner deve ser o substituto definitivo.
O negócio era controverso, porque um A330 tinha sido uma escolha mais lógica, dada a formação dos pilotos. O acordo com a Boeing causou muita agitação, e o executivo-chefe da empresa acabou perdendo o cargo.
