No início deste ano, o Ministério da Defesa alemão levantou a possibilidade de não equipar os três Airbus A350-900 da Flugbereitschaft, Grupo de Transporte Executivo do Ministério Federal de Defesa, da Força Aérea Alemã, a Luftwaffe, com sistemas de defesa contra mísseis. Na época foi alegado que a disponibilidade desses sistemas no mercado era limitada e o desenvolvimento de um sistema próprio envolveria altos custos e tempo considerável.
Embora tenha sido indicado que a “Integração de Autodefesa” nos aviões A350 era tecnicamente viável, isso representaria um investimento de centenas de milhões de euros, além de requerer vários meses por aeronave para implementação, o que resultaria em restrições significativas na disponibilidade.
Contudo, houve uma reviravolta na decisão. Na última quarta-feira, 27 de setembro, o Ministério anunciou que os três A350 serão gradualmente equipados com o sistema de autodefesa “Directed Infrared Counter Measures (DIRCM)” a partir de 2026. Segundo o comunicado, a instalação ocorrerá durante os procedimentos regulares de manutenção da indústria, de forma a maximizar a disponibilidade para operações de voo.
O Ministério afirmou: “Os recursos financeiros necessários foram aprovados em conformidade com a decisão do Comitê Orçamentário do Bundestag em 10 de abril de 2019.“
O site suíço aeroTELEGRAPH questionou o Ministério da Defesa sobre possíveis mudanças na disponibilidade do mercado ou se optaram pelo desenvolvimento custoso mencionado acima, bem como qual empresa seria a parceira nesse empreendimento.
Um porta-voz declarou apenas que o processo de licitação e a atribuição do contrato ainda estavam pendentes e que, portanto, não era possível fornecer informações adicionais até o momento. O porta-voz não especificou um prazo para isso, mas afirmou que os custos não excederiam os recursos orçamentários aprovados.
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