Com a aprovação da Turquia, único país do bloco militar que faltava dar o aval para a entrada da Suécia, o Gripen NG se torna oficialmente um caça OTAN.
A Suécia passou a ser o último da Escandinávia a entrar no bloco, seguindo a Finlândia, que decidiu entrar após a Rússia lançar uma nova invasão contra a Ucrânia no ano passado. Em sua força aérea, os suecos contam com os caças Gripen NG na defesa.
Atualmente, o Gripen, em sua versão mais antiga, é operado por dois membros anteriores da OTAN: a Chéquia e a Hungria, sendo que a primeira anunciou que irá retirar o Gripen de primeira geração quando os F-35 de fabricação americana chegarem.
E o próprio F-35 tem sido comprado bastante por países membros da aliança, vencendo licitações em cima do Gripen, em parte pela questão de já ser um caça de um país do bloco, com sistemas totalmente prontos e integrados.
No ano passado, quando começaram os primeiros movimentos da Suécia em direção à OTAN, o CEO da SAAB deu sinais de que o Gripen poderia ganhar vantagem com a entrada do país no bloco.
Além da própria Suécia com o Gripen NG, e da Chéquia e Hungria com o Gripen anterior, a SAAB tem um grande contrato com os EUA, membro fundador e maior nação do bloco para fornecimento de caças de treinamento avançado.
