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Após o incidente de fevereiro com o motor de um de seus Boeings 777, a United suspendeu os voos com a aeronave, mas já planeja o retorno.
Tudo começou em 20 de fevereiro, quando um motor Pratt & Whitney PW4000 teve problemas em voo, logo após a decolagem de Denver rumo ao Havaí. As imagens rodaram o mundo e chamaram a atenção pelas grandes labaredas, além do fato de parte das peças ter caído no solo, atingido casas e carros, mas felizmente sem ferir ninguém.
No dia seguinte, a United Airlines decidiu suspender os voos com 24 de seus jatos 777-200ER equipados com o PW4000. Estes, inclusive, foram os primeiros Boeings 777 a serem entregues no mundo, sendo a companhia a estreante mundial do então maior avião bimotor da época.
Em seguida, o Japão também suspendeu os voos e a FAA, agência de aviação civil dos EUA, tomou medida semelhante, proibindo os voos com os 777 com motores PW4000.
Agora, numa conferência para investidores, Jon Roitman, Vice-Presidente Executivo da United e Chefe de Operações da empresa, afirmou que já visa voltar à operação com seus 24 jatos 777, que são mais usados em rotas domésticas de alta densidade.
“Temos uma colaboração produtiva com a P&W, Boeing e a FAA. E o progresso é representativo para que a aeronave volte a voar com segurança num futuro próximo”, afirmou Jon, em transcrição disponibilizada pelo portal SeekingAlpha.
A afirmação foi dada após um repórter questionar se o jato iria voltar a voar neste verão americano (junho-agosto) ou se iria ser aposentado de vez, dado a demanda ainda reduzida. Apesar de não dar datas, o executivo apontou que sim, o avião irá voltar a voar na frota da empresa.