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Em meio a ajustes duros em sua estrutura, a empresa United Airlines anunciou na segunda-feira (4) que vai reduzir significativamente de tamanho, já que não espera uma recuperação econômica e do setor aéreo para o curto prazo. Além das demissões, a empresa também sinalizou a parada do Boeing 757 e do Boeing 767-400, o que pode acontecer em caráter definitivo.
Obviamente, quem mais deve sofrer com essas mudanças são os profissionais da United Airlines, que já haviam sido avisados anteriormente de que os recursos obtidos através do CARES Act só os protegiam até setembro e que, a partir do mês seguinte veriam-se cortes em massa.
Segundo uma matéria da CNN, esse percentual de redução pode representar até um terço do tamanho atual da companhia aérea, que é uma das maiores do mundo. Com a diminuição das equipes e o respectivo fechamento de bases, alguns modelos de aeronaves também serão retirados de operação.
Saída dos Boeing 757 e 767-400
Segundo a United Airlines, os aviões desses modelos serão armazenados por tempo indefinido. Mais antigos e menos eficientes, a empresa espera direcionar seus esforços para os Boeing 767-300, 777 e 787 nos voos internacionais de longo curso. Além disso, as bases operacionais serão centralizadas em Chicago, Houston e Nova Iorque, tendo Los Angeles sido preterido no curto prazo.
Apesar do anúncio da empresa dar conta de que se trata de uma parada de longo prazo, o pessoal do Live and Let’s Fly acredita que a decisão é permanente, já que o nível de transformação é enorme, incluindo a retirada de toda a tripulação desses equipamentos.
Para se ter uma ideia do tamanho dessa medida, a United Airlines tem hoje em sua frota 72 Boeing 757 e 16 Boeing 767-400. Serão 88 aviões a menos de um total de 806.
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