A multinacional BASF Environmental Catalyst and Metal Solutions (ECMS), empresa especializada em serviços de metais preciosos e catálise, e a aeronáutica ZeroAvia, especializada em soluções de propulsão com emissão zero para aviação comercial, informaram nesta semana que assinaram um acordo.
A parceria trata do fornecimento de conjuntos de eletrodos de membrana (MEAs) e colaboração na pesquisa de MEAs de próxima geração para os empilhamentos de células de combustível de membrana de troca de prótons de alta temperatura (HT-PEM) da ZeroAvia para aviação.
As empresas trabalharão juntas para acelerar a comercialização de um MEA leve e de alta potência para células de combustível HT-PEM, adequado para o mercado de aviação. A célula de combustível HT-PEM utiliza a tecnologia Celtec e a experiência em catalisadores da ECMS.
Como parte deste acordo inicial, a ECMS e a ZeroAvia também trabalharão para estabelecer um acordo de fornecimento de longo prazo para MEAs, incluindo o fornecimento e fornecimento de metais do grupo da platina (PGMs) associados e catalisadores contendo PGM.
O trabalho de desenvolvimento conjunto visa aprimorar os componentes e materiais fornecidos, aumentando assim o desempenho geral dos empilhamentos de células de combustível HT-PEM da ZeroAvia.
Há 20 anos, a ECMS é líder em tecnologia de membrana e MEA para células a combustível HT-PEM por meio de sua marca Celtec. Também possui uma base sólida em serviços de metais preciosos e catálise.
A equipe da ZeroAvia alcançou avanços tecnológicos ao fornecer um sistema HT-PEM pressurizado. As células de combustível PEM de alta temperatura são uma tecnologia crítica para aplicações em aeronaves de asa fixa de grande porte, helicópteros e aeronaves elétricas de pouso e decolagem na vertical (eVTOL).
O aumento da temperatura e da pressão permite o resfriamento do ar, reduz o arrasto de resfriamento, simplifica o sistema e, em última análise, permite aplicações muito mais exigentes.
Os testes da ZeroAvia de seu módulo de potência de empilhamento HT-PEM pressurizado de 20 kW já demonstraram uma potência de 2,5 kW/kg, desempenho líder do setor no nível da célula. A empresa tem como meta uma densidade de potência de nível de sistema de mais de 3 kW/kg nos próximos dois a três anos, o que requer avanços em vários componentes dos empilhamentos.
Isso ajudará a ampliar a tecnologia, desde o suporte a aeronaves turboélice regionais, até a possibilidade de permitir sistemas de propulsão elétricos a hidrogênio para aeronaves turbofan de fuselagem estreita com mais de 100 assentos, como o Boeing 737 e o Airbus A320.
