Quase uma década após o misterioso desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines, um tribunal em Pequim deu início, em 27 de novembro, a audiências de compensação para as famílias dos passageiros chineses envolvidos no trágico incidente. O voo, que transportava mais de 150 cidadãos chineses, desapareceu sobre o Oceano Índico em 8 de março de 2014, enquanto fazia a rota de Kuala Lumpur para Pequim.
Os parentes dos passageiros desaparecidos estão buscando compensações de várias entidades, incluindo A Malaysia Airlines, Boeing, Rolls-Royce e o grupo segurador Allianz. Embora detalhes específicos do caso não tenham sido divulgados pelo tribunal, relatos indicam que mais de 40 famílias estão buscando indenizações que variam de 10 milhões a 80 milhões de yuans (aproximadamente 1,4 milhão a 11,2 milhões de dólares) por ação.
Segundo noticia o Aviacionline, o porta-voz das famílias, Jiang Hui, expressou frustração diante da falta de responsabilização por parte da Malaysia Airlines, destacando que a ausência de transparência os impeliu a buscar recursos legais.
Para muitos parentes, a prioridade não é apenas a compensação monetária, mas a retomada dos esforços de busca e a comunicação direta com a companhia aérea. Em meio ao doloroso episódio, muitos estão em busca de apoio psicológico para lidar com as consequências emocionais do desaparecimento.
O desaparecimento do MH370 permanece como um dos mistérios mais perplexos na história da aviação. Investigadores malaios não descartam a possibilidade de um desvio deliberado, e destroços acreditados serem do avião foram encontrados ao longo da costa africana e em ilhas do Oceano Índico. Contudo, até o momento, a falta de respostas concretas tem intensificado o sofrimento das famílias que buscam o fechamento deste capítulo doloroso de suas vidas.
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