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Aeroporto de Amsterdã anuncia liberação da limitação de número de voos e KLM celebra a decisão

Aeroporto de Amsterdã – Imagem: Schiphol

A Schiphol, administradora do Aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, nos Países Baixos, informou na última semana que, em 2024, será possível a operação de 483.000 voos ao longo do ano no terminal aéreo holandês.

O aeroporto prevê oferecer capacidade para 293.000 voos na temporada de verão (31 de março a 26 de outubro), desde que os horários de pico sejam atenuados pelas empresas aéreas.

O anúncio se relaciona à polêmica da imposição de redução de voos em Schiphol, após sofrer com atrasos massivos e enormes filas de espera de passageiros nas mais recentes altas temporadas de viagens. Empresas aéreas e as associações e organizações do setor aéreo fizeram duras críticas à perda de capacidade prevista pela limitação de voos que inicialmente se previa, e agora veem melhores perspectivas para suas demandas.

A Schiphol explicou que este é o resultado de cinco semanas em que o aeroporto trabalhou para avaliar sua capacidade de atendimento de passageiros, depois de o Ministro de I&W ter solicitou que o Controle de Tráfego Aéreo dos Países Baixos (LVNL), a Royal Netherlands Marechaussee (Polícia) e a Alfândega fossem levados em consideração durante o processo de avaliação.

Após conversas com as companhias aéreas, as últimas semanas mostraram que é necessária apenas uma redução limitada nos horários de pico para permitir operações seguras e estáveis. As companhias aéreas concordaram em ajudar com isso.

Os 293.000 voos para a temporada de verão de 2024 são mais do que os 280.000 voos que Schiphol havia anunciado anteriormente. Esse número foi derivado da limitação anual total de 460.000 voos, conforme determinado no esquema experimental. No ano civil de 2023, Schiphol espera encerrar com um total de cerca de 433.000 voos.

Patricia Vitalis, Diretora Executiva de Operações do Royal Schiphol Group, explicou que, a pedido do ministro, foi efetuada a revisão do que era operacionalmente possível, e agora são possíveis mais voos, mas isso só é seguro e responsável se for reduzida a pressão em determinados horários de pico.

“Os horários de pico movimentados exigem um grande esforço de todo o setor da aviação e dos parceiros governamentais envolvidos. Para oferecer aos viajantes uma viagem agradável e segura, precisamos muito uns dos outros no aeroporto. Discutimos muito isso um com o outro nas últimas semanas e todos estão cientes disso. É bom ver que as companhias aéreas se comprometeram a ajudar a reduzir os picos de tráfego”, disse a Diretora.

O coordenador independente de slots vai agora discutir com as companhias aéreas como o número de voos durante os horários de pico pode ser reduzido. Isso acontecerá preferencialmente numa base voluntária, caso contrário, por imposição do coordenador em faixas horárias.

A análise das últimas semanas deixou claro que o pico da manhã, quando chegam simultaneamente muitas aeronaves de grande porte transportando muitos passageiros, pode gerar problemas em todo o processo, inclusive longas filas. Ao reduzir a capacidade num dos picos matinais de 68 para 65 chegadas por hora, esta pressão é aliviada.

KLM celebra a decisão

Com seu grande centro de operações no Aeroporto de Amsterdã, a companhia aérea holandesa KLM celebrou a decisão, destacando que permitirá continuar a sua recuperação após o período extremamente difícil durante a pandemia.

“Estamos satisfeitos com isso. Operações estáveis e previsíveis são vitais para clientes e funcionários, que, compreensivelmente, esperam isso de nós. Dispomos agora de apenas três meses para tomar as medidas necessárias, em vez dos seis habituais, mas a KLM obviamente fará todo o possível para operar o número de voos que lhe foi atribuído”, disse a empresa aérea em um comunicado.

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