Uma nova inclinação da Embraer rumo à China é natural com um maior alinhamento do Brasil com Pequim, afirma o CEO da fabricante brasileira.
A fabricante brasileira, que já teve uma linha de produção da família ERJ-145 em Harbin em uma joint-venture com uma fabricante local, ainda domina o mercado regional do país mas não tem encomendas novas vindas da China já há algum tempo.
No entanto, o cenário pode mudar em breve, em parte causado pelo novo governo do Brasil, mais próximo e alinhado de Pequim. Para Francisco Gomes Neto, é “natural” o movimento da Embraer para o mercado chinês.
Em entrevista ao The Air Current, o CEO da Embraer afirma que “uma nova janela de oportunidade foi criada”, e que reconhece que os maiores mercados de aviação do mundo são os dos EUA, China e Índia, com estes dois últimos crescendo bastante rápido.
Com a indefinição se o jato E175-E2 será aprovado para uso nos EUA com o impasse com os sindicato dos pilotos com as companhias aéreas regionais, é inevitável que a fabricante brasileira olhe mais para a China, se aproveitando dessa proximidade maior entre Pequim e Brasília.
Detalhes de possíveis encomendas ou parcerias estratégicas não foram detalhados na entrevista, mas novidades podem surgir nos próximos anos.