Desde a tarde do último domingo (05), a Força Aérea Brasileira (FAB) passou a empregar Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), o RQ-900, nos resgates às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. No início da tarde desta segunda-feira (6), a aeronave completou mais de 24 horas de voo ininterruptas, cobrindo uma área superior a 1.351 km2. Ao longo da madrugada, foram realizadas três missões apoiadas pelo RQ-900, totalizando 36 resgatados.
Na noite de domingo (5), o Esquadrão Hórus atuou em conjunto com o Esquadrão Pantera, operando um helicóptero H-60L Black Hawk, no resgate de 17 pessoas vítimas das chuvas na região de Agudo (RS). O helicóptero recebeu coordenadas do RQ-900 e, chegando próximo ao ponto de resgate, também seguiu a sinalização a laser da ARP, visualizada por meio de óculos de visão noturna (OVN) utilizados pela tripulação do Black Hawk. Os resgatados foram levados para uma área seca em Agudo (RS).
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— Força Aérea Brasileira 🇧🇷 (@fab_oficial) May 7, 2024
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Outra missão foi acionada para o mesmo ponto com o objetivo de resgatar mais vítimas e também transportar água e alimentos para os ilhados que optaram por não deixar o local. Além de identificar pessoal isolado ou em situação de risco, o RQ-900 da FAB monitora bloqueios em rodovias e estradas vicinais, áreas de risco de desmoronamento e instalações avariadas ou destruídas na região.
As aeronaves RQ-900 (Hermes) possuem sensores com câmeras de alta definição para obtenção de imagens, além da iluminação com marcador laser. O RQ-900 Hermes voa a mais de 9.000 metros de altura e tem autonomia superior a 24 horas.
Operada pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV) – Esquadrão Hórus, sediado na Base Aérea de Santa Maria (BASM), a aeronave é utilizada também em missões de apoio aos órgãos de segurança pública.
Os sistemas do RQ-900, aliados aos óculos de visão noturna (NVG, do inglês Night Vision Goggles), proporcionam um considerável aumento na capacidade operacional, ao apoiar missões em variados tipos de cenários, aumentando a segurança de voo e potencializando o emprego dos meios aéreos em condições de baixa visibilidade.
O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), sediado em Brasília (DF), atua na coordenação dos meios aéreos empregados na Operação Taquari II. De uma maneira integrada e remota, efetua o planejamento, o acompanhamento e o controle de todas as operações aéreas efetuadas nas áreas de enchente.
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