A escalada das tensões na Ucrânia diante de uma possível invasão russa gerou um sentimento de insegurança entre as companhias aéreas. Há uma semana, a Air France-KLM suspendeu suas operações para o país do Leste Europeu, e agora o Grupo Lufthansa (Lufthansa, Bruxelas, Suíça, Eurowings e Austrian), Vueling e Scandinavian Airlines se juntaram.
Segundo reporta o site parceiro Aviacionline, a partir de hoje (21) a Lufthansa, Austrian e Swiss deixarão de operar para Kiev e Odessa. Inicialmente, conforme informado pelo Grupo, estarão suspensos até o final de fevereiro, mas esclarecem que não descartam prorrogá-lo.
No entanto, a Lufthansa continuará operando em Lviv, no oeste da Ucrânia. Durante o fim de semana, as três companhias aéreas acrescentaram frequências e aumentaram sua capacidade, para atender passageiros que estão retidos e/ou que desejavam deixar o país.
A Vueling, companhia aérea de baixo custo espanhola do grupo IAG, cancelou conexões aéreas de Paris para Kiev em fevereiro, disse um porta-voz da empresa com sede em Barcelona. A companhia cancelou todos os oito voos diretos do aeroporto de Paris – Orly de e para o aeroporto internacional de Boryspil, perto de Kiev. No entanto, a Vueling manterá as conexões entre Barcelona e Kiev.
As outras companhias aéreas do IAG , incluindo British Airways e Iberia, não voam para o país.
Por fim, a Scandinavian Airlines anunciou que suspenderá seus voos para a Ucrânia a partir de terça-feira (22) entre Kiev e Oslo. Em princípio até 1º de março.
A situação também atingiu as companhias aéreas ucranianas, que por motivos de seguro, enviaram dezenas de suas aeronaves para fora da Ucrânia. O governo do país se ofereceu para bancar os seguros, mas isso não impediu que aviões fossem armazenados em outros locais da Europa.
A Wizz Air e a Ryanair anunciaram que vão manter as suas operações e até lançaram tarifas promocionais de ou para a Ucrânia.