Antiga acionista da Azul, que voou com seus A350, deverá encomendar o A330neo

Após um longo período de crise, os antigos acionistas chineses da Azul Linhas Aéreas irão renovar a frota de longo curso das suas empresas aéreas.

O HNA Group, liderado pela Hainan Airlines, foi um dos grandes acionistas da Azul no passado, e em 2015 chegou a ter 23% da companhia aérea brasileira. E, neste acordo, estava o uso dos jatos Airbus A350-900 que a Azul tinha encomendado anos antes, mas desistido, dada a crise financeira no Brasil na época, somada ao alto custo operacional, que a fez optar pelo A330neo, como o AEROIN revelou com exclusividade na época.

Antes mesmo de serem entregues para a Azul, os aviões foram repassados para a Hong Kong Airlines, uma das empresas aéreas que fazem parte do HNA Group, que também contava com hotéis dentro do seu conglomerado na época. Porém, a grande expansão do HNA não acompanhou o seu faturamento, e antes da pandemia os A350 foram devolvidos para a Azul e o investimento na aérea brasileira desfeito.

A crise sanitária só agravou a situação, já que a China foi o primeiro epicentro da doença e a mais afetada em termos de restrições de voos. Somente agora, após ter reduzido bastante as operações, o HNA Group dá sinais de que irá encomendar mais aviões.

Foi publicado um edital e comunicado aos investidores para a compra de 20 galleys (cozinhas de aeronave) para equipar jatos A330-900neos que ainda serão encomendados. O valor da compra desses kits de cozinha não deverá ultrapassar $23 milhões de dólares.

A data de entrega e instalação não foram informadas ainda. Hoje o HNA Group tem em suas aéreas um total de 73 jatos A330ceos, tanto dos modelos A330-200 e A330-300, com 10 anos de idade em média.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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