Dezenas de passageiros sentaram-se no chão de um voo da El Al para Israel, recentemente, devido à falta de assentos disponíveis. Apesar de muitas companhias aéreas terem suspendido os serviços para o país, a transportadora nacional continuou a operar, levando israelenses de volta e evacuando outros da zona de guerra.
Voar em um espaço aéreo onde ataques de foguetes podem ocorrer a qualquer momento não é tarefa fácil e requer precauções extras, como é o caso dos aviões da El Al, equipados com sistema de defesa antimíssil instalado.
Mesmo diante dos riscos, alguns passageiros não hesitaram em embarcar no voo de 9 horas e 45 minutos, com destino à Tel Aviv, partindo de Tóquio e com escala em Bangkok. Entre eles, estavam jovens que atendiam ao chamado para se alistar e combater contra os terroristas do Hamas.
“In my entire life I have never seen a flight where dozens of people are sitting on the floor.”
— Mr. Nobru 🖖🖖🖖 (@nobru072) October 15, 2023
⤵️⤵️😉😉😉😉 pic.twitter.com/IPTfgt6F16
A falta de assentos disponíveis era evidente nas fotos compartilhadas nas redes sociais, mas, com a permissão do comandante, todos puderam embarcar. Sob as instruções da equipe da El Al, algumas pessoas foram acomodadas nas cozinhas e nas portas da aeronave, e outras tiveram que se contentar em sentar no chão ao lado das poltronas.
Como resultado, os passageiros passaram as horas de voo dormindo no chão, em qualquer canto disponível, inclusive nas áreas destinadas à tripulação e na classe executiva. A empresa não informou, porém, a quantidade de passageiros extra.
Apesar de voar com mais passageiros do que assentos ser uma situação absolutamente incomum, por motivos de segurança, esse tipo de ação já foi tomado em outras ocasiões excepcionais, sobretudo envolvendo emergências e evacuações.
