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A Azul anuncia hoje (13) a negociação de um acordo com a Embraer para adiamento de entregas de 59 aeronaves E2 previstas entre 2020 e 2023
para a partir de 2024. Essas aeronaves têm preço de tabela de R$24,5 bilhões.
Em resposta aos impactos do COVID-19 no setor aéreo, a Azul rapidamente adotou medidas para preservar o seu negócio. Com o novo ambiente de demanda, ajustou a sua malha reduzindo em 90% a sua capacidade no mês de abril comparado com 2019.
A Companhia também está reduzindo os custos e despesas com folha de pagamento em mais de 50% comparado com o mesmo período do ano passado.
“A Azul entrou nessa crise como uma das companhias aéreas mais rentáveis do mundo. Não há precedentes para o tamanho do impacto da pandemia na economia brasileira e global, e o momento de recuperação ainda permanece incerto. Com a contribuição de todos os nossos stakeholders, acreditamos que iremos sair dessa crise como uma empresa ainda mais forte”, disse John Rodgerson, CEO da Azul.
O CEO ainda afirmou que esse acordo com a Embraer para adiar as próximas entregas de aeronaves começando em 2024 é um componente importante do plano de recuperação da companhia, o que permite criar um caminho com liquidez para percorrer esta crise. “Com esse suporte, somos capazes de garantir os recursos necessários para otimizar a companhia aérea que seremos no futuro”, completou John.
A Companhia continua trabalhando com seus parceiros em seu plano de otimização de frota e manterá o mercado informado sobre novos desenvolvimentos.
Após o anúncio da Azul, a Embraer comentou sobre como está o cenário de suas encomendas de aviões até o momento atual. Confira na matéria abaixo.
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