Novos destinos na América do Sul estão longe dos planos da Azul por enquanto, segundo afirmou o CEO da companhia aérea.
Antes da pandemia, a Azul tinha presença na Argentina, com voos de capitais brasileiras para Buenos Aires e Bariloche, mas, mesmo com a queda na disseminação do Covid, ela não retornou para o país vizinho. Ao invés disso, tem fortalecido as operações para o Uruguai, onde quase teve uma subsidiária anos atrás.
Questionado sobre planos futuros para a América do Sul, o CEO da Azul, John Rodgerson, disse ao Panrotas que não vê rentabilidade em outros destinos.
Segundo o executivo, voos para Buenos Aires e Santiago do Chile “estão fora dos planos da Azul” por serem rotas que a empresa não vê oportunidade de ganhar dinheiro. Já destinos mais ao norte são bem atendidos através do codeshare com a Copa Airlines.
Hoje, o mercado para o Chile é dominado pela LATAM mas também tem a presença das low-costs SmartJet e SKY. Já as conexões entre o Brasil e Argentina são atendidas por uma variedade de companhias aéreas, sendo inclusive a rota que sai do Brasil com maior oferta de empresas, horários e aviões. No passado o CEO já apontou que problemas cambiais no país vizinho atrapalham a volta da Azul para a Argentina.
E falando sobre rotas para os EUA, como Nova York, que havia iniciado a venda pouco antes do corona atingir o setor, John aponta que o atual acordo comercial com a United limita as opções da companhia, e o codeshare com a empresa investidora e com a irmã JetBlue atendem bem aos passageiros nos 3 aeroportos da Big Apple: La Guardia, Newark e JFK.
Além disso, apesar da tentativa de obtenção de slots no Aeroporto Heathrow em Londres, a empresa não tem planos concretos para outros destinos na Europa.