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A Boeing está no meio de conversas para vender jatos 737 MAX para a Alaska Airlines, a mais recente de uma série de negociações da fabricante depois que o avião foi banido mundialmente em março de 2019 após dois acidentes fatais, informou a Reuters nesta quinta-feira, 8 de outubro.
Três pessoas familiarizadas com as discussões entre a Boeing e a Alaska Airlines disseram à agência de notícias que, embora não esteja claro quantos jatos serão vendidos, o negócio deve incluir descontos significativos após os acidentes e a redução da demanda, já que menos pessoas estão viajando em meio à pandemia do coronavírus.
A Alaska Airlines encomendou 37 jatos da Boeing antes de acontecer a suspensão do modelo, e um acordo adicional ajudaria a fabricante em meio a uma crise financeira.
Em agosto, a Boeing anunciou que havia recebido seus primeiros pedidos de aviões 737 MAX desde 2019, com uma encomenda de dois jatos pela Enter Air, uma companhia aérea polonesa.
A Boeing acrescentou na época que também havia finalizado um acordo com a Enter Air para lidar com as consequências econômicas da parada das aeronaves 737 MAX.
No mesmo mês, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) emitiu um relatório de 36 páginas sobre as mudanças e treinamento necessários antes que os MAX possam começar a voar novamente, e os novos treinamentos publicados neste mês de outubro contam com recomendações da brasileira ANAC.
A Reuters informou ainda que a Boeing planeja retomar a entrega dos jatos para companhias aéreas nos Estados Unidos até o final deste ano.
A Alaska Airlines tem uma frota de 166 Boeings 737 da geração anterior NG e 71 aeronaves da família Airbus A320, mas a companhia planeja aposentar em breve estes últimos, voltando a voar apenas aviões norte-americanos, como fazia até 2016.
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