Durante uma discussão de segurança na sede da FAA (Administração Federal de Aviação Civil) nesta terça-feira, o Administrador da FAA, Mike Whitaker, informou aos principais funcionários da Boeing que o fabricante deve desenvolver um plano de ação abrangente para lidar com seus problemas sistêmicos de controle de qualidade, a fim de atender aos padrões de segurança.
“Boeing deve se comprometer com melhorias reais e profundas“, disse Whitaker após a reunião com o CEO da Boeing e Presidente, Dave Calhoun, e sua equipe sênior de segurança. “Fazer mudanças fundamentais exigirá um esforço contínuo da liderança da Boeing, e vamos responsabilizá-los a cada passo do caminho, com marcos e expectativas mutuamente entendidos”.
Whitaker disse à Boeing que espera que a empresa forneça à FAA um plano de ação abrangente dentro de 90 dias, que incorporará os futuros resultados da auditoria da linha de produção da FAA, e as últimas descobertas do relatório do comitê de revisão de especialistas, exigido pela Lei de Certificação, Segurança e Responsabilidade de Aeronaves de 2020.
O plano também deve incluir as etapas que a Boeing tomará para aprimorar seu programa de Sistema de Gerenciamento de Segurança (SGSO), ao qual se comprometeu em 2019. A Boeing também deve integrar seu programa SGSO com um Sistema de Gerenciamento de Qualidade, que garantirá o mesmo nível de rigor e supervisão aplicado aos fornecedores da empresa e criará uma mudança mensurável e sistêmica no controle de qualidade da fabricação.
“A Boeing deve dar uma nova olhada em todos os aspectos de seu processo de controle de qualidade e garantir que a segurança seja o princípio orientador da empresa”, disse Whitaker.
Pela Assessoria de Imprensa da FAA