A Boeing anunciou em 25 de janeiro que registrou um prejuízo de US$ 5,1 bilhões em 2022, em comparação com um prejuízo de US$ 4,3 bilhões no ano anterior. Apesar das perdas, a fabricante pôde respirar com um número positivo em seu número de Fluxo de Caixa Operacional (diferente de 2021, quando foi negativo).
O executivo-chefe da Boeing, David Calhoun, descreveu 2022 como um ano de reconstrução para a empresa, apesar de sua divisão de aviação comercial ter registrado prejuízos de US$ 2,4 bilhões e os negócios de defesa terem sofrido uma perda de US$ 3,5 bilhões.
A Boeing registrou receita de US$ 66,6 bilhões no ano passado, um aumento de 7% em relação a 2021, mas ainda bem abaixo do que era antes do aterramento do 737 MAX e da pandemia de Covid-19. Em 2022, a empresa aumentou a produção e as entregas do 737 e fez progressos na correção do programa do 787.
Aviação comercial
A Divisão de Aviões Comerciais viu o seu quarto trimestre de receitas aumentar para US$ 9,2 bilhões, devido ao maior número de entregas do 737 e 787. Além disso, a margem operacional de -6,8% refletiu os custos anormais e despesas do período, incluindo pesquisa e desenvolvimento.
O programa 737 atingiu uma taxa de produção de 31 aeronaves por mês e tem planos de aumentar esta produção para cerca de 50 por mês entre 2025 e 2026. O programa 787, por sua vez, atingiu uma taxa de produção reduzida, mas a empresa planeja aumentar para cinco aeronaves por mês no final de 2023 e para 10 por mês entre 2025 e 2026.
Durante o trimestre, a Divisão de Aviões Comerciais recebeu pedidos líquidos de 376 aeronaves, entre os quais um pedido da United Airlines para 100 737 MAX e 100 787. A empresa entregou 152 aeronaves e a sua carteira de pedidos conta atualmente com mais de 4.500 aeronaves, avaliadas em US$ 330 bilhões.
A fabricante entregou 480 aeronaves comerciais, tendo o 737 MAX representado a esmagadora maioria do número, como detalhado no quadro abaixo.
Os dados completos podem ser verificados no site da Boeing, clicando aqui.
