O caso dos comissários que usaram bebidas e drogas, durante uma noitada no Rio, que terminou em furto e um voo cancelado, terá investigação continuada.
A intimação será entregue pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) para os representantes legais da British Airways no Brasil, após os três comissários da empresa terem dado falso testemunho sobre uma noitada em setembro.
Inicialmente, os funcionários alegaram que haviam sido assaltados por duas vezes e que não estavam em condições de voar, e por isso o voo foi postergado em mais de 12 horas até que uma nova tripulação chegasse.
No entanto, foi revelado após uma investigação que o trio se separou, e enquanto um comissário foi até uma favela no Complexo do Alemão para usar cocaína, outros dois foram para um posto abandonado beber até mais tarde, onde acabaram tendo um dos celulares furtado segundo a PCERJ apurou.
Com o comissário que foi na favela desacordado e hospitalizado, a história foi inventada para acobertar a noitada com uso de itens não permitidos antes do voo.
Agora a companhia aérea terá que dar explicações se instruir os funcionários a inventarem esta história ou se eles fizeram de maneira deliberada, segundo reporta o G1.
Para o portal, a British afirmou que a investigação é um caso de polícia e que os tripulantes não estavam escalados para o voo, ao contrário do que foi informado para os passageiros na época e também relatado por fontes na empresa ao AEROIN, incluindo a confirmação do acionamento de uma tripulação extra no voo seguinte.
Já nas redes sociais a British informou que “está investigando internamente” o caso sem dar detalhe do assunto.
