A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, que estava sendo acusada pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) de praticar ações anticoncorrenciais, teve na última terça-feira (30) a notícia de que tais acusações foram definitivamente consideradas improcedentes pelo Cade. A denúncia já havia sido considerada infundada pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) em 29/07, mas a Braztoa apresentou recurso contra essa decisão. O recurso também foi negado pela SG/Cade.
Em sua decisão, o Cade entendeu não ter havido qualquer conduta indevida por parte da Azul ou de sua filial Azul Viagens. Para o diretor Jurídico da Azul, Renato Covelo, a decisão do Cade encerra definitivamente o caso. “Estávamos muito seguros, desde o começo desse processo, que sairíamos vitoriosos”, afirma o executivo. “A demanda da Braztoa também foi totalmente rechaçada pela Anac. Apesar do desnecessário desgaste e geração de custos para empresa e sociedade, o desfecho foi positivo para Azul, uma vez que ficou comprovado perante os órgãos reguladores que a companhia opera dentro da mais estrita legalidade e de acordo com as melhores práticas da indústria”, completa Covelo.
Segundo Marcelo Bento Ribeiro, diretor da Azul Viagens, o mercado necessita de mais opções de operadoras de turismo, com serviços de qualidade e preços competitivos. “Agradecemos o enorme apoio de clientes e agentes de viagens, que acreditam no nosso produto, e não deram ouvidos às reclamações e fatos infundados ditos sobre nós. Estamos mais fortes e preparados para continuar a crescer aceleradamente, com muitas novidades para as próximas temporadas”, diz o executivo.