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A Administração Federação de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) anunciou que vai começar na segunda-feira, 14, uma revisão do programa de treinamento do Boeing 737 MAX. Os estudos serão realizados em Londres e representam um marco importante para o retorno das operações aérea da aeronave, suspensas no mundo todo desde março de 2019.
A agência regulatória da aviação civil norte-americana informou que foi criado o Conselho de Avaliação de Operações Conjuntas para o Boeing 737 MAX, formado por autoridades, especialistas do setor aéreo e tripulantes dos Estados Unidos, Canadá, União Europeia e Brasil. O grupo se reunirá por aproximadamente nove dias no Aeroporto de Gatwick, em Londres.
Segundo informações coletadas pela Agência Reuters, ainda é cedo para dizer quando o B737 MAX estará liberado para voos comerciais. As operações do modelo foram suspensas após dois graves acidentes terem ocorrido no espaço de 5 meses e terem matado 346 pessoas entre 2018 e 2019.
A Boeing chegou a divulgar que espera obter as aprovações internacionais necessárias para retomar as entregas dos equipamentos encomendados já no quarto trimestre deste ano.
A organização Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA) realizou ao longo da última semana testes de voo do Boeing 737 MAX na cidade canadense de Vancouver depois que o Canadá promoveu seus próprios testes.
Em agosto, a FAA divulgou um relatório de regulamentação, com diretrizes de aeronavegabilidade do modelo. O documento propõe a obrigatoriedade de uma série de alterações de design para tratar de condições de insegurança identificadas antes de liberar as operações.
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