Com queda nos voos no Rio, restrições no Aeroporto Santos Dumont devem ser revistas pelo Governo

Imagem: DepositPhotos

Mesmo antes das regras entrarem em vigor, de fato, as restrições no Santos Dumont não tiveram o efeito esperado no Galeão e o governo deverá revê-las. Como o AEROIN adiantou, a restrição de 400 km nos destinos, desde que operem apenas com voos não internacionais, virtualmente restringiu as operações apenas a Congonhas, na capital paulista.

A própria Azul Linhas Aéreas tem anunciado em suas redes sociais que terá apenas os voos na Ponte Aérea no aeroporto central carioca. A LATAM sinalizou o mesmo e a GOL ainda não confirmou se manterá voos para Vitória, que, a depender do cálculo, pode estar fora ou dentro da regra dos 400 km, gerando protesto por parte dos políticos capixabas.

No geral, o Rio, somados Galeão e Santos Dumont, teve uma perda de rotas e voos diretos após o anúncio da restrição por quilometragem e isto agora estaria levando o novo Ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, a rever a regra, que não levou critérios técnicos e foi duramente criticada por associações do setor.

O Ministro informou hoje à Folha de São Paulo que “poderia ser um bom caminho a gente limitar o número de voos e liberar a questão do raio para poder ampliar a aviação regional.”

O plano do governo é que em 15 dias a nova regra já seja definida, para diminuir um pouco a insegurança jurídica e permitir um planejamento definitivo pelas companhias aéreas. Existe também a pressão política para que o Santos Dumont não perca voos para Brasília visando atender uma demanda dos congressistas fluminenses.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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