Companhia aérea é condenada por demitir funcionários e contratar terceirizados

Mais uma polêmica surgiu envolvendo a companhia aérea de bandeira Qantas, que teria violado uma regra durante a pandemia.

Divulgação – Qantas

A empresa aérea Qantas está em meio a uma turbulência. Uma das polêmicas diz respeito a uma acusação de favorecimento irregular por parte do governo da Austrália, que não tem permitido novos voos de empresas estrangeiras, enquanto a Qantas, única australiana capaz de fazer voos de longa distância, não está disposta a abrir novas rotas ou aumentar as atuais.

Nesse cenário, o ex-CEO da companhia aérea, Alan Joyce, acabou deixando seu cargo de maneira antecipada, após uma série de críticas dos australianos contra a empresa. Agora, a empresa foi condenada por outro motivo: a demissão de funcionários durante a pandemia, ainda na gestão Joyce.

A Alta Corte da Austrália, que é a 2ª instância do país, concordou com a decisão da instância inferior em condenar a companhia aérea após ter demitido 1.700 funcionários e contratado depois pessoal terceirizado para fazer o trabalho de solo.

Apesar da demissão ter sido válida dada a situação da pandemia, a empresa deveria ter recontratado o seu pessoal quando os voos voltaram ou feito contratação direta, não por empresas terceirizadas para realizar o serviço.

Segundo a Reuters, as ações da Qantas já acumulam queda de 17% desde o início das polêmicas. A pena da empresa será definida pela corte inferior, para onde o processo foi enviado de volta após a negativa do recurso.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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