Uma companhia aérea realizou testes para COVID-19 em passageiros durante o voo, com o objetivo de reduzir o estresse de longas esperas dos viajantes na chegada ao aeroporto, bem como para reduzir o potencial de transmissão do vírus no terminal.
A situação aconteceu na última quinta-feira, 5 de agosto, após diversos passageiros começarem a reclamar da longa espera e aglomeração que estava ocorrendo na chegada ao aeroporto, em função da obrigatoriedade de testes PCR ao desembarcar no Aeroporto Ben Gurion, o maior internacional de Israel.
Após os incômodos, a companhia aérea nacional El Al decidiu fazer um teste em um voo com 280 passageiros, que saiu de Nova York, nos Estados Unidos, para Tel Aviv, em Israel. Os testes PCR foram realizados a bordo da aeronave em pleno voo. A experiência foi um programa piloto em coordenação com o Ministério da Saúde de Israel e laboratórios especializados de ambas as cidades.
De acordo com o Times Of Israel, os testes que acontecem na chegada do passageiro ao terminal de desembarque custam em média 21 euros (cerca de R$130,00) e, agora realizados em voo, deverão evitar que o viajante gaste tempo nas longas filas no terminal e se exponham ao risco de contaminação. Todas as amostras são armazenas em uma caixa específica para transporte e enviadas posteriormente para análises.
Embora os passageiros agora tenham esta acessibilidade e comodidade, a companhia aérea israelense ressaltou que tais testes não substituem os que são exigidos 72 horas antes do embarque.
A nova medida de monitorar através de testes PCR a chegada de viajantes no aeroporto vem pelo aumento nos números de infecções da nova variante Delta da COVID-19. Segundo informações, Israel atingiu um número de 3.000 infecções diárias.
Com isso, o governo enrijeceu as regras de entrada ao país, obrigando os viajantes a se isolarem após a chegada, e somente serão liberados mediante o resultado negativo do teste para a doença. As novas regras passam a valer no próximo dia 11 de agosto.
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