A fabricante aeroespacial Boeing e a Red 6, criadora do Sistema Tático Avançado de Realidade Aumentada (ATARS), informam hoje, 13 de setembro, que integraram e voaram com sucesso a realidade aumentada (AR) em uma aeronave tática TA-4J como precursora da integração e teste do sistema em um treinador avançado T-7.
Usando a tecnologia patenteada da Red 6, os pilotos em treinamento serão capazes de ver e interagir com aeronaves virtuais, alvos e ameaças no solo e no ar, ao mesmo tempo que vivenciam as cargas cognitivas de pilotar fisicamente o avião.
A duas empresas anunciaram um acordo em setembro do ano passado para integrar o ATARS e o Ambiente de Comando e Dados Analíticos de Realidade Aumentada (ARCADE) da Red 6 em aeronaves de combate.
“A Boeing é a primeira empresa a se associar à Red 6 neste tipo de tecnologia de treinamento avançado”, disse Donn Yates, diretor executivo da Boeing de Desenvolvimento de Negócios de Caças e Treinadores da Força Aérea. “A série bem-sucedida de testes de solo e quatro missões de voo ilustram nossa capacidade colaborativa de integrar, entregar e testar rapidamente novas tecnologias com potencial para mudar o treinamento de pilotos de caça para uma geração inteira. Combinar as plataformas, capacidades e conhecimentos da Boeing com empresas novas e emergentes como a Red 6 cria melhores produtos e serviços para o combatente.”
“Estamos muito orgulhosos dos esforços de nossa equipe para passar da integração ao TA-4J para voar com sucesso a tecnologia em menos de um ano”, disse Thomas “Guns” Bergeson, presidente da Red 6. “Continuamos focados em entregar um sistema totalmente sintético de ambiente de treinamento ao ar livre que transformará o treinamento para futuros pilotos de caça. A combinação do T-7 e do ATARS vai inaugurar um novo paradigma no treinamento, impactando diretamente a prontidão e a letalidade.”
A organização Air Dominance da Boeing continua fazendo parcerias com startups de todo o setor, buscando sistemas novos e de ponta, como o ATARS. Os recursos de teste desenvolvidos pela Boeing e parceiros não tradicionais da indústria reduzem o risco de programas futuros.
