
O Conselho Internacional de Aeroportos (ACI World) informa nessa quarta-feira, 7 de dezembro, que, em resposta às declarações sobre tarifas aeroportuárias, feitas no Dia Mundial da Mídia 2022 da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o diretor-geral do ACI World, Luis Felipe de Oliveira, fez os seguintes comentários:
“Por sua natureza, a aviação depende da colaboração. Todas as partes do ecossistema – aeroportos, companhias aéreas, agentes de solo e outras partes interessadas – devem trabalhar juntas para o benefício dos passageiros e das comunidades que servimos.
Atacar os parceiros da indústria não reflete o espírito colaborativo que a indústria precisa para alcançar o objetivo comum de oferecer transporte aéreo seguro, confiável e eficiente.
Assim como as companhias aéreas e outros setores deste ecossistema, os aeroportos também são negócios e são afetados por aumentos de custo na indústria que estão fora de seu controle. Esta é uma realidade que todos enfrentamos: altos custos de energia, inflação e escassez de pessoal.
Os aeroportos tiveram uma queda de 49% nas receitas aeronáuticas durante 2020-2021. Os custos aumentaram e as receitas não acompanharam o ritmo. Com ventos econômicos contrários contínuos e tráfego global de passageiros esperando uma perda de 33,1% em 2022, o estresse financeiro sentido pelos aeroportos não pode ser absorvido.
É importante lembrar que os aeroportos são negócios intensivos em infraestrutura, o que significa que eles têm custos fixos altos inevitáveis. Além disso, investimentos significativos serão necessários no futuro para atender à demanda e fazer a transição para fontes de energia sustentáveis.
As companhias aéreas conseguiram aumentar suas tarifas durante o ano passado, diferentemente dos aeroportos, que precisam seguir marcos regulatórios.
No final, a aviação é um ecossistema. Devemos nos concentrar nos benefícios para passageiros e comunidades. E, para isso, todas as partes precisam ser saudáveis.”
Informações do ACI World