O uso de uma simples tecnologia em aviões de combate poderia estar denunciando a posição de caças russos e demonstram uma ineficiência do sistema concorrente ao GPS.
Desde a Guerra da Síria, imagens de caças russos, principalmente do caça-bombardeiro Sukhoi Su-34 Fullback, com GPS civis instalados na cabine, são vistas.
O que mais chama a atenção é que não são GPS de última geração, mas sim modelos mais antigos, que não são recomendados para uso aeronáutico e, menos ainda, militar, que exige uma precisão maior para evitar danos colaterais e executar a missão com maior eficiência.
Outra foto (abaixo) mostra um Su-25SM3 de ataque ao solo com um GPS Garmin G496, que é aeronáutico, mas ainda bem antigo, se comparado aos Garmin 500 que equipam muitas aeronaves privadas no Brasil.
Estes dois aparelhos vistos nos caças russos podem ser adquiridos por menos de R$1.000 cada. O principal ponto é que não são sistemas rápidos, por serem civis não tem a precisão adequada e principalmente, são americanos.
Todos os satélites de GPS do mundo são da Força Aérea dos EUA (USAF), dando uma grande desvantagem para a Rússia. Outros sistemas de navegação existem como o europeu Galileu e o russo Glonass, sendo o último já integrado nos jatos Sukhois. No entanto, como a guerra tem apontado, ele possivelmente não tem confiabilidade fora da Rússia.
O próprio Ministro da Defesa do Reino Unido tem afirmado isso, e disse ao Business Insider que as carcaças dos jatos russos derrubados na Ucrânia têm GPS civis, que tentam compensar a falta de atualização dos mapas russos sobre o território ucraniano.
Existe uma suspeita, não confirmada, de que tal aparelho poderia inclusive estar indicando onde os caças russos estão voando pelo filtro da USAF, que desde o primeiro dia tem sido acusada de estar passando informações para a inteligência da Ucrânia.