Criança de 6 anos fica desfigurada após se queimar com refeição de voo; família processa a empresa

Boeing 777-200 da United Airlines

A família de uma menina de seis anos entrou com um processo contra a United Airlines, alegando negligência após um incidente com uma refeição quente deixar a criança desfigurada e com cicatrizes durante um voo de Tel Aviv, em Israel, para Newark, nos Estados Unidos, em julho de 2022.

O processo, protocolado em um tribunal distrital de Illinois, afirma que a United falhou em alertar aos passageiros sobre os riscos de queimaduras associados a refeições quentes servidas a bordo e também não equipou suas aeronaves com suprimentos de primeiros socorros adequados para tratar queimaduras durante a ocorrência.

De acordo com Michal Fefferman, mãe da criança, o acidente ocorreu quando ela colocou uma bandeja de refeição na mesa dobrável de sua filha, sem saber que estava defeituosa e inclinada para baixo. Posteriormente, a refeição escorregou para o colo da criança, causando queimaduras. O processo alega que a tripulação de voo estava despreparada para fornecer assistência médica adequada devido à falta de suprimentos necessários.

A queixa afirma ainda a negligência da United na manutenção das mesas de bandeja para evitar tais acidentes, além da falha dos comissários de bordo em garantir a segurança das temperaturas das refeições antes de servir os passageiros.

As alegações se estendem à formação fornecida aos membros da tripulação para lidar com o serviço de refeições para crianças pequenas e responder a lesões por queimaduras, conforme noticia o Paddle Your Own Kanoo, que teve acesso aos autos.

Como resultado do acidente, a criança sofreu lesões, incluindo queimaduras, desfiguração e déficits neurológicos, levando a família a buscar indenizações por perdas não econômicas passadas e futuras, conforme detalhado na queixa.

Como resultado direto, previsível e próximo da negligência da United, a criança OF foi gravemente ferida e está buscando danos não econômicos passados ​​e futuros por seus ferimentos, queimaduras, desfiguração, cicatrizes, descoloração, déficits neurológicos, deficiência, dor, sofrimento, angústia mental, sofrimento emocional, inconveniência, humilhação, constrangimento e perda da capacidade de aproveitar a vida, que ela experimentou no passado e/ou continuará a experimentar no futuro”, diz um trecho da queixa.

Além das alegações de negligência, a família está buscando compensação nos termos da Convenção de Montreal, que responsabiliza estritamente as companhias aéreas por lesões de passageiros durante voos internacionais. Embora essas reivindicações representem desafios para as companhias aéreas, a compensação disponível para as vítimas é limitada sob esta convenção.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Ativo no Plane Spotting e aficionado pelo mundo aeronáutico, com ênfase em aviação militar, atualmente trabalha no ramo de fotografia profissional.

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