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A Emirates está mesmo disposta a quebra uma tradição e focar em aviões um pouco “menores” do que está habituada, substituindo parte de seus futuros Boeings 777X por jatos 787 Dreamliner. Tal plano consolida a estratégia da empresa de diversificar a frota com aeronaves de outros tamanhos e outras capacidades (embora também widebodies).
O martelo ainda não foi batido, mas está próximo segundo analistas do setor. Essa será a terceira redução nos pedidos do gigante 777X da Emirates. O jato, que é o maior bimotor do mundo e está na sua (atrasada) campanha de testes, irá perder mais alguns pedidos.
Segundo Adel Al Redha, Chefe de Operações da Emirates em entrevista à Bloomberg, a composição da encomenda ainda não foi fechada mas incluirá mais 787, além dos 30 787-9 Dreamliners que a Emirates já encomendou. Com isso, a encomenda de 777X da Emirates ficará abaixo de 115, número cada vez menor em relação a encomenda original de 150 feita em 2014.
Segundo o executivo, a preferência pelo Dreamliner é que ele oferece “uma melhor capacidade de assentos” em relação ao 777X, principalmente nos tempos atuais em que a demanda de voos está ainda se recuperando e de maneira lenta.
A maior versão do 787, a -10, leva 336 passageiros em média, menos do que a menor versão do 777X, a -8X, que leva 384 passageiros na mesma configuração de duas classes.
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